Os olhos se movem em série
na mórbida paisagem -
coisas de que me arrependo
agora e sempre
já sem tempo de remendo.
Sempre que me revisito
sinto-me muito absurda:
ou porque me pergunto
quem eu era naquela hora ou
assumo mea culpa! mea culpa!
Nem se tudo fosse de novo,
sempre seria a primeira vez.
Melhor seguir adiante,
a tempo de me esquecer antes,
viver tudo como o último instante,
fazer de novo tudo o que não se fez.